sábado, 27 de fevereiro de 2010

Guns N' Roses: mudança de local em Porto Alegre


O show do Guns N' Roses em Porto Alegre, no dia 16 de março, não vai mais acontecer no Gigantinho. Por causa da mega estrutura da turnê "Chinese Democracy World Tour", a apresentação precisou mudar para o estacionamento da Fiergs, no bairro Sarandi. A abertura segue confirmada com o ex-Skid Row Sebastian Bach.

Com a mudança de local e a nova capacidade para receber 19.262 pessoas, alguns setores ganham mais espaço, por isso novos ingressos serão colocados à venda na pista (R$150) e pista vip (R$280). Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria oficial, pelo site www.ticketsforfun.com.br, pelo telefone 4003-0848 e nos demais pontos de vendas do país.

Pela nova configuração, as entradas compradas para os setores "pista vip" e "pista" valem normalmente. Aqueles que compraram ingressos do setor "cadeiras" (R$180) poderão permanecer no mesmo setor ou trocar, pagando a diferença, para o setor "pista vip". Outra opção é trocar pelo setor "pista", sendo restituído da diferença do valor do ingresso. Já os que compraram ingressos para a "arquibancada" passam a ter acesso à "pista".

As pessoas que preferirem a devolução do dinheiro deverão ir ao local onde fizeram a compra: bilheteria oficial (Multisom - Rua dos Andradas, 1001, Centro) ou ponto de venda (Fnac do BarraShoppingSul). Quem comprou as entradas pela internet e por telefone pode pedir a devolução entrando em contato com a Tickets For Fun pelo telefone 4003-6464. Todas as trocas poderão ser feitas somente a partir do próximo dia 4 de março (quinta-feira) e até 72h antes da apresentação.


Fonte: http://whiplash.net/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aerosmith: Steven Tyler de volta e turnê pela Europa


O AEROSMITH anunciou a turnê "Cocked, Loaded And Ready To Rock Tour" para o verão (europeu).

As datas anunciadas são essas:

10 de junho - Suécia - Sweden Rock Festival
13 de junho - Reino Unido - Download Festival
15 de junho - Reino Unido - London 02 Arena
18 de junho - Romênia - Bucareste
20 de junho - Grécia - Athens Olympic Stadium
23 de junho - Holanda - Nijmegen Goeffert Park
25 de junho - Bélgica - Graspop Metal Meeting
27 de junho - Espanha - Barcelona St Jordi Arena
29 de junho - França - Paris Bercy Arena
01 de julho - República Tcheca - Prague 02 Arena
03 de julho - Itália - Venice Festival

Os membros da banda comentaram a turnê em uma nota oficial:

Steven Tyler (vocais): "De volta por pedidos populares com mais lenha para queimar, atravessaremos o oceano vamos mandar ver."

Joe Perry (guitarra): "O Aerosmith vai detonar o Reino Unido e a Europa neste verão. Chega de besteira, estamos chegando para arrebentar."

Joey Kramer (bateria): "O Aerosmith está de volta! Maior, melhor e mais forte do que nunca! Fique esperta, Europa, porque nós vamos te pegar!."

Brad Whitford (guitarra): "Não sei quem está mais feliz,a banda ou os fãs. Mal posso esperar para começar. Nos vemos neste verão."

Tyler se machucou ao cair do palco durante um show na última turnê, em agosto, forçando a banda a cancelar as datas restantes. Ele anunciou que se afastaria do Aerosmith por um período de dois anos para se concentrar em um projeto solo, o que fez com que o resto da banda anunciasse publicamente a busca por um novo vocalista.

Por conta de seu vício em analgésicos, Tyler entrou em reabilitação em dezembro, e seu empresário e advogados ameaçaram processar a banda se continuassem a procurar por um novo vocalista.

Mesma matéria pode ser lida no site: http://whiplash.net/

Aqui o clipe do Aerosmith com Full Circle

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A pedidos... O preço dos ingressos para os shows do Guns N' Roses World Tour - Brazil 2010


Ginásio Nilson Nelson
Brasilia, Brasília
Brasil
Classificação etária indicativa: 16 anos

07/03/10

Setor Superior (meia entrada) - R$ 120,00
Setor Superior - R$ 240,00
Pista (meia entrada) - R$ 140.00
Pista - R$ 280,00
Pista Premium (meia entrada) - R$ 250,00
Pista Premium - R$ 500,00


Mineirinho
Av. Antônio Abrahão Caram, 1000 - Pampulha
Belo Horizonte
Brasil
Classificação etária indicativa: 12 a 15 anos acompanhados dos pais ou responsável legal. Não será permitida a entrada de menores de 12 anos.

10/03/2010

Arquibancada 2º lote - R$ 140,00
Arquibancada 2º lote (meia entrada estudante) - R$ 70,00
Arquibancada 2º lote (meia entrada idoso, maior de 60 anos) - R$ 70,oo
Pista 2º lote - R$ 250,00
Pista 2º lote
(meia entrada estudante) - R$ 125,00
Pista 2º lote
(meia entrada idoso, maior de 60 anos) - R$ 125,00
Pista Premium - R$ 500,00
Pista Premium
(meia entrada estudante) - R$ 250,00
Pista Premium
(meia entrada idoso, maior de 60 anos) - R$ 250,00


Parque Antártica
São Paulo
Brasil
Classificação etária indicativa: 12 a 15 anos acompanhados dos pais ou responsável legal. Não será permitida a entrada de menores de 12 anos.

13/03/2010
(resumido, completono site http://www.ticketmaster.com.br/shwReleaseDetail.cfm?releaseID=2616)

Pista – R$ 200 (inteira) / R$ 100 ( meia)
Arquibancada – R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia)
Pista Premium – R$ 400 (inteira) / R$ 200 (meia)
Cadeira Coberta – R$ 280 (inteira) / R$ 140 (meia)
Cadeira descoberta – R$ 180 (inteira) / R$ 90 (meia)
Camarote – R$ 250 (inteira) / R$ 125 (meia)


Apoteose
Rua Marquês de Sapucaí, s/nº - Centro
Rio de Janeiro
Brasil
Classificação etária indicativa: 12 a 15 anos acompanhados dos pais ou responsável legal. Não será permitida a entrada de menores de 12 anos.

14/02/2010

Pista/Arquibancada (meia entrada idoso, maior de 60 anos) - R$ 90,00
Pista/Arquibancada (meia entrada estudante e menores de 21 anos) - R$ 90,00
Pista/Arquibancada - R$ 180,00
Pista Premium (meia entrada idoso, maior de 60 anos) - R$ 175,00
Pista Premium
(meia entrada estudante e menores de 21 anos) - R$ 175,00
Pista Premium - R$ 350,00

Gigantinho
Porto Alegre
Brasil
Classificação etária indicativa: 12 a 15 anos acompanhados dos pais ou responsável legal. Não será permitida a entrada de menores de 12 anos.

16/03/2010

Arquibancada - R$ 130,00
Pista - R$ 150,00
Cadeira - R$ 180,00
Pista Premium - R$ 280,00

Fontes: http://www.ticketmaster.com.br
http://www.lastfm.com.br


O meu Last Fm pra quem quiser dar uma olhada é:
http://www.lastfm.com.br/user/jllucchese

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Slash - Vazou primeira resenha do disco solo



O blog francês SPARK publicou no dia 16 de fevereiro a primeira resenha do disco solo (e auto intitulado) do guitarrista SLASH, ainda que não citando a origem do vazamento. A resenha, feita de forma bem amadora, descreve de forma bem pessoal a opinião do blogueiro sobre o disco.



Para falar com propriedade do assunto, e depois de algumas audições, eu diria que, por cima, esse disco é um belo trabalho, com uma bela produção e não há maiores falhas nele. Não há surpresa alguma, propriamente dita, é um disco de rock n' roll, algumas vezes rude, algumas vezes mais sofisticado, mas sempre divertido e passional, Slash claramente tem isso no sangue e ninguém pode repreendê-lo quanto a isso. Tendo dito isso, há passagens um pouco 'comerciais', um pouco menos 'fortes' com pouca inspiração, mas no conjunto, o homem da cartola diz o que tem que dizer muito bem. E ele faz as coisas com sinceridade. Cada canção nos transporta para um universo diferente, um som diferente, para ver até uma época diferente...

No fim não é muito longe - em princípio - de um disco 'conceitual' como o 'Probot' de Dave Grohl, mas ele é sobre rock n' roll, no sentido amplo do termo. Dessa vez Slash nos faz descobrir sua visão de como é o 'rock': blues, hard rock, metal, pop, progressivo, anos 70, punk e às vezes até Nu-metal! Portanto é um álbum heterogêneo, mas as faixas são bem produzidas e muito poderosas. Talvez um pouco exagerado no nível de ruído, mas o som de 'Appetite For Destruction' está bem distante, e quase irrecuperável (como disse Slash em sua biografia 'SLASH', publicada em 2007). No fim das contas, estou bem feliz. É rock, inquestionavelmente. Há um certo desperdício, é desigual, mas as faixas boas compensam pelas ruins!

Minha resenha faixa a faixa:

1. Ghost (Ian Astbury, com Izzy Stradlin) (3:34)
Essa é um rock n' roll estilo FM dos EUA dos anos 80, a la Billy Idol, com The Cult e alguns elementos de Velvet Revolver. Tem levada mid-tempo e é perfeita para abrir o disco. Lembra um filme televisivo policial americano vagabundo sobre a polícia de Nova Iorque, tocando de fundo num strip club às 3 da manhã...

2. Crucify the Dead (Ozzy Osbourne) (4:04)
Introdução com melodia de arpeggios rápidos ao fundo de um solo 'velha guarda'. Com uma atmosfera épica e gélida, essa faixa mid-tempo é sobre-produzida e arranjada. É uma 'power ballad' atemporal (e seus arranjos modernos, mas com atmosfera dos anos 70, acústica básica e o espectro do Black Sabbath assombrando toda a faixa, obviamente...)

3. Beautiful Dangerous (Fergie) (4:35)
Começa com batidas Hip Hop/Hindus, Fergie parece bem sensual, ultra sexy. Daí piora... o refrão é bem 'esquemão' e lembra uma imitação de Christina Aguilera fazendo rock ou uma Pink ruim. Pequena decepção. Eu preferi a introdução 'sexy' e os gemidos, quase inaudíveis, no solo, certamente referindo-se àqueles de 'Rocket Queen'... ainda que a atmosfera toda seja original e interessante, a canção é bem formatada, sem qualquer dúvida, pro fã adolescente de Black Eyed Peas e rock n' roll pra rádios.

4.Promised (Chris Cornell) (4:41)
Outra power ballad. Mas dessa vez eu gostei. Os arpeggios saturados com o tema estabelecem de pronto uma pessoa num ambiente melancólico e um pouco nostálgico. É bem orientada pro lado pop-rock n' roll feito pras rádios, mas das boas! Parece um pouco como os 2 primeiros discos solo de Chris Cornell (bem corretos) ou os três primeiros do Audioslave. No mais, a performance de Cornell tem bem mais destaque nessa faixa do que a de Slash (exceto pelo solo, claro). Perfeita pro mercado norte-americano, mais adulta do que a faixa anterior, refrão pegajoso, mas sem chance pro mercado francês.

5. By the Sword (Andrew Stockdale) (4:50)
Eu odeio o Wolfmother, mas aqui eu devo admitir que a combinação Andrew Stockdale/Slash oferece o que há de melhor no disco para nós! De cara ela pula pros anos setenta, diretamente na linha de Led Zeppelin/Deep Purple. A canção é muito bem construída, exala os anos 70 com pompa, o refrão é assassino, os acordes de Slash definem o rock n' roll! A voz de Stockdale - que é bem estereotipada - cai muito bem na canção e serve de trampolim pra Slash. O solo tipo 'whah-wah líquido' da bridge é soberbo. Canção muito boa.

6. Gotten (Adam Levine) (5:05)
Nova balada de guitarra acústica cuja luz termina em fogos de artificio de violinos e 'guimauve'. Eu não sou fã de Adam Levine, eu tenho a impressão de estar ouvindo Maroon 5, e isso não é bom. Uma pena, não é a balada do século, mas não é de todo ruim, uma voz mais rouca ou quebrada teria dado conta melhor. Mas também é necessário manter as relações de boa vizinhança entre West Hollywood e Beverly Hills...

7. Doctor Alibi (Lemmy) (3:07)
Rock N' Roll! Com Lemmy em qualquer evento, não há como ser de outro jeito! Do caralho! O refrão quase me fez pensar em 'Doctor Doctor' do UFO. Bom rock n' roll à velha moda.

8. Watch This Dave (Dave Grohl, Duff Mckagan) (3:46)
Música instrumental que vai na veia! Entre o metal e o rock progressivo, eu não esperava algo assim de maneira alguma. Essa manda pra valer durante quase 4 minutos. Os riffs – pesados, quebrados e destruidores - são realmente eficazes (parecem um pouco com 'Slither'). Mesma coisa pros solos, e a passagem quebrada 'clara' do meio me lembra o Guns N' Roses dos velhos dias. Um dos momentos fortes do disco.

9. I Hold One (Kid Rock) (4:10)
Rock pra rádio FM americana, na linha de Nickelback, Aerosmith. Não faz muito meu tipo, nada muito original, mas isso é o pior que pode se dizer dela. Feita tipicamente pros EUA.

10. Nothing to Say (Mr. Shadows) (5:27)
Faixa no estilo speed-nu-metal, na linha do grupo de Mr. Shadows (Avenged Sevenfold)... no qual eu já não vejo muito interesse... ela começa bem tipo hard rock dos anos 80, com um riff tipo Iron Maiden, mas o som é estranhamente não muito poderoso. O restante passa algo na tradição nu-metal do Avenged Sevenfold, algumas vezes eu até tenho a impressão de estar ouvindo um Dream Theater ruim. Vazia demais e falsamente rápida – o final – Metalliquesco' – meio que salva um pouco a faixa.

11. Starlight (Myles Kennedy) (5:35)
Faixa heavy, pop, blues e divertida. O refrão é eficiente. Ela difere muito do restante do disco e é bem colorida, quente e entretida.

12. Saint Has Sinner Too (Rocco De Luca) (3:27)
Faixa tipo interlúdio/OVNI: guitarra acústica + uma voz ultra suave e arranjos programados por software... tudo no formato de uma balada 'flamenca'. É macia, muito melancólica e despojada. O solo de guitarra lembra um solo de música clássica, a atmosfera se situa entre 'Private Investigation' de Mark Knopfler, 'Misty Mountain Hop' do Led Zeppelin, e ao fim de 'Double Talkin' Jive' do GN'R.

13. We're All Gonna Die (Iggy Pop) (4:30)
Um puta dum bom riff, ideal para Iggy. Nos remete à marca do Rock, bruto e eficaz. Iggy se faz insolente como com The Stooges e dá uma de 'crooner' nas partes cantadas... refrão super direto e eficaz! Ideal para concluir o álbum.

Faixas Bônus:

14. Baby Can't Drive (Alice Cooper, Nicole Scherzinger)
15. Paradise City (Fergie, Cypress Hill)


Fonte: http://whiplash.net


Aqui um video do Slash com o Black Eyed Peas - Sweet Child O' Mine

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

30 anos sem Bon Scott (post grande, mas é muito bom): os últimos dias do vocalista aqui


Quando se chegou ao final de 1980, uma inevitável constatação pairou no ar... Aquele certamente foi um dos anos mais difíceis e traumáticos para a história do rock. John Lennon tinha sido assassinado em dezembro, John Bonham se foi em setembro, Ian Curtis em maio, e no dia 19 de fevereiro daquele ano foi a vez de Bon Scott partir rumo a sua estrada para o inferno...

Aos 33 anos de idade, Bon tinha passado pouco mais de cinco deles ao lado do AC/DC, o suficiente para colocar a banda, e claro a si próprio, no hall dos imortais do rock n’ roll. Depois de passar o natal de 1979 na Austrália, Bon Scott estava de volta para Londres no ano novo, onde começou a trabalhar com Angus e Malcolm nas composições para o próximo disco do grupo, a ser lançado naquele ano de 1980. Nessa época o vocalista estava morando em Londres com sua namorada japonesa, Ana Baba, mas mesmo assim não deixava de flertar ocasionalmente com sua antiga namorada e traficante, Margaret “Silver” Smith, uma loura famosa na cena rocker de London por descolar heroína da boa para caras como Ronnie Wood, Keith Richards, Jimmy Page, etc.

Em 1977, Bon Scott chamou seus companheiros de banda e equipe de canto e confessou a eles: “Uma cigana que joga tarô me disse que por volta de 1980 eu estarei morto”. Todos deram gargalhadas e naquela altura, para Bon foi só uma desculpa sem efetiva importância para ele continuar vivendo sua vida no limite... Malcolm, porém se lembra muito bem do que a cigana disse a Bon: “Ela disse que ele iria conhecer uma loura e ficar com ela firme por um tempo, depois iria se separar e daí ficar com uma garota oriental de cabelos negros. Depois disso, sua vida seria sensivelmente encurtada”...

Voltando a janeiro de 1980, no dia 27, o AC/DC se apresentou em Southampton, finalizando assim a turnê de promoção do álbum "Highway To Hell", o primeiro grande sucesso de vendas do grupo no mundo todo, inclusive na América. No começo do mês de fevereiro, Bon apareceu em um dos três shows do UFO no Hammersmith Odeon, para bater um papo, tomar umas e rever os amigos Pete Way e Phil Mogg. O que era para ser um mero e casual “encontro de backstage” acabou se transformando numa festa da pesada, e para o pessoal do UFO, nessa altura do campeonato isso significava uma festa regada a heroína, e teoricamente, Bon também teria participado dessa festa naquela noite.

Nos dias seguintes, mesmo com o término da tour, o AC/DC ainda tinha algumas obrigações contratuais envolvendo a promoção de seu disco mais recente em programas de TV. A primeira delas foi uma aparição do famoso Top Of The Pops, onde tocaram “Touch Too Much”. A segunda aconteceu em Madrid, na Espanha, onde participaram do programa Aplauso tocando três faixas: “Beating Around The Bush”, Girls Got Rhythm” e “Highway To Hell”. Na manhã seguinte dessa gravação, a banda ainda participou de uma entrevista coletiva à imprensa espanhola.

No dia 13 de fevereiro, Bon estava feliz e de volta a Londres. Naquele dia, de folga, ele passou num estúdio para dar um alô aos amigos franceses do Trust, que estavam gravando seu novo álbum, "Repression". Bon estava inclusive dando uma força aos amigos e traduzindo algumas letras da banda para o inglês, visando um futuro lançamento na Inglaterra. No estúdio, a banda convidou Bon para gravar com eles uma nova versão de “Ride On”, que ele fez prontamente e com muito prazer. Essa seria sua última gravação...

No dia seguinte, chegava da América a notícia: "Highway To Hell" havia ultrapassado um milhão de cópias vendidas! Segundo a namorada de Bon, Anna, nessa época ele estava bebendo até um pouco mais como o de costume e já acordava de manhã com uma garrafa de whisky na mão, e seu passatempo favorito era passar horas bebendo e ouvindo álbuns como "Slowhand" de Eric Clapton, "Imagine" de John Lennon, o primeiro álbum dos Pretenders que tinha saído recentemente e Tchaikovsky. Nessa época também fazia constantes visitas a um médico, pois depois de anos de abusos, estava tendo problemas com seu fígado.

Três dias depois, 17 de fevereiro, um domingo, Bon estava tomando umas cervejas num pub e lá voltou a se encontrar com Mogg e Way do UFO. No dia seguinte, Bon ligou para Silver Smith, convidando-a para alguns drinks mais a noite. Silver tinha compromissos e negou a proposta, mas disse que seu companheiro de quarto, um cara chamado Alistair Kinnear poderia sair com Bon e levá-lo num show de uma banda amadora no Music Machine, em Camden Town, bairro boêmio de Londres.

Depois de muitas rodadas, a dupla se mandou para Ashby Court, onde Bon vivia naquela época. No caminho, Bon literalmente apagou no banco de trás do veículo. Kinnear não deu muita bola e seguiu adiante. Quando chegou na casa do vocalista do AC/DC, Kinnear tentou chamar Bon e levá-lo para a cama, porém não conseguiu acordar seu companheiro, que estava num avançado estado de embriaguez.

Kinnear desistiu da idéia e seguiu dirigindo para seu próprio apartamento. Chegando lá, nova tentativa frustrada de tirar o amigo bêbado do veículo. O jeito foi deixar Bon dormindo no banco de trás do automóvel, um Renault 5.

Quando Kinnear voltou no começo da noite do dia seguinte para ver seu amigo, já era tarde demais. Bon estava morto, praticamente congelado dentro do pequeno automóvel. O sujeito ainda levou o vocalista às pressas para o Kings College Hospital, de Londres, onde o músico já chegou sem vida nas dependências do pronto socorro.

O atestado de óbito informou que Bon Scott havia falecido em decorrência de envenenamento alcoólico agudo e “death by misadventure” (morte por desventura, ou por desgraça, ou “falta de sorte”).

Nos jornais da época foi também noticiado que o músico teria se sufocado com o próprio vômito e que a baixa temperatura da madrugada e suas constantes crises de asma colaboraram para a tragédia daquela fria manhã de 19 de fevereiro de 1980, um dos dias mais tristes do rock n’ roll.

Os tablóides sensacionalistas ingleses do dia seguinte começaram a trazer as manchetes: “Estrela do rock bebe até morrer”. Num deles, o Evening Standard, o jornalista chegou a localizar Kinnear, que fez a seguinte declaração para o jornal: “Quando fui buscar Bon para irmos juntos ao bar, ele já apareceu completamente bêbado. Chegando lá ele ficou tomando quatro garrafas de whisky ao mesmo tempo... Mais tarde, no carro, eu não conseguia movê-lo. Então eu o cobri com um cobertor e deixei um recado anotado num pedaço de papel, dizendo o número do meu apartamento caso ele acordasse...O dia estava amanhecendo e eu fui dormir. Horas depois eu acordei e fui dar uma olhada em Bon e logo percebi que algo de muito errado tinha acontecido”. Essa foi a primeira e única declaração de Kinnear, que depois sumiu dos holofotes, indo viver numa remota área do litoral espanhol.

Em 2005, 25 anos depois da morte do vocalista, Kinnear voltou a falar com a imprensa, dessa vez com Geoff Barton da revista Classic Rock/Metal Hammer: “Bebemos muito naquele bar, mas confesso que em nenhum momento eu vi Bon tomar alguma droga. No fim da noite ofereci uma carona a ele e ele topou, então fui levá-lo ao seu apartamento. Durante a viagem, Bon apagou e então quando cheguei em seu apartamento eu tentei chamar a sua namorada, mas ela não estava lá... Peguei as chaves de Bon e entrei em seu apartamento, mas ele estava vazio. Não consegui acordá-lo e muito menos carregá-lo pra dentro, pois eu também estava bêbado. Liguei para Silver para pedir um conselho, pois estava um frio dos infernos e Bon estava sozinho no carro. Silver me disse que Bon costumava sempre apagar daquela maneira e o melhor a se fazer era deixá-lo dormir tranquilamente. Então fui para o meu apartamento e deixei Bon dormindo no carro, com um cobertor e um bilhete, caso ele acordasse...”.

Malcolm e Angus souberam da notícia imediatamente, e coube a Malcolm a cruel incumbência de dar a triste notícia para os pais de Bon, na Austrália. De qualquer forma seria melhor ouvir através de Malcolm do que ler no jornal ou ver na TV a tragédia envolvendo o próprio filho... Malcolm, diferente de Angus, encarou a morte de Bon com uma certa raiva: “Bon sempre desaparecia no final de um show e sumia completamente, sem deixar nenhum vestígio. Quando estávamos passando o som para o show seguinte, ele simplesmente aparecia do nada. Bon podia beber com frequência e sempre aprontar das suas, mas sempre que precisamos dele no palco ele estava lá. Era um cara super profissional. O mais difícil agora é ter que lidar com o fato de que Bon não irá aparecer nunca mais pra fazer o show com a gente em cima da hora... Ele se foi pra sempre”.


Essa boa matéria é do site: http://whiplash.net

Esse site é mito bom para os amantes de rock, recomendo! ;)


Aqui o clipe do AC/DC Let there be Rock - é um clipe engraçado onde o Bon Scott esta de padre e o Angus Young esta de anjo e sem um dente! :D

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Carnaval...


Nesse período de carnaval, ficaremos sem noticias. Mas semana que vem voltarei com aprogramação normal! Obrigado... e muito rock!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

1º notícia de uma banda brasileira... Angra volta ao estúdio em fevereiro.


A banda paulista de Heavy Metal Angra está trabalhando em um novo disco, ainda sem nome e data de lançamento, e está no processo final de composição das novas músicas.

Para se concentrar no trabalho o grupo decidiu se "isolar" no sítio do baterista Ricardo Confessori, no interior de São Paulo.

"Nós não temos TV nem internet, e o sinal de telefone é muito fraco, mas a concentração é total no processo de composição e isso é intencional", escreveu o baixista Felipe Andreoli no site oficial do Angra.

O baixista diz estar contente com o resultado das novas canções: "Há um sentimento geral que este será um ótimo álbum. Toda vez que escuto a gente tocando as músicas, não consigo evitar o sorriso", diz Felipe.

O disco sucessor de "Aurora Consurgens" (2006) começa a ser gravado em fevereiro.

O VAI-E-VEM DOS INTEGRANTES

O Angra voltou aos palcos no ano passado, após dois anos sem tocar juntos por causa de problemas com o empresário. A grande novidade foi o retorno de Ricardo Confessori ao posto de baterista, que desde 2001 pertencia à Aquiles Priester, hoje na banda Hangar.

Confessori fez parte da formação clássica do Angra, de 1994 a 2000. O baterista saiu da banda no ano 2000 para formar o Shaman, junto aos ex-companheiros de Angra André Matos e Luis Mariutti, mais o irmão de Luís, Hugo Mariutti.

Apesar de ter voltado ao Angra, Confessori ainda faz parte do Shaman e segue como o único membro original da banda, enquanto André Matos investe em sua carreira solo acompanhado dos irmãos Mariutti.

Fonte: http://cifraclubnews.com.br

Aqui o clipe do Angra com musica Nova Era.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Brian Johnson, do AC/DC, critica artistas que pedem doações à caridade



O vocalista do AC/DC, Brian Johnson, criticou os artistas que fazem discursos engajados durante shows.

Segundo Johnson, as pessoas não querem ouvir sermões sobre ajuda humanitária vindas de celebridades ricas, como Bob Geldof e Bono Vox, do U2.

"Quando eu era trabalhador, não queria ir a um show para ouvir algum bastardo... falar comigo em tom de superioridade, dizendo que eu deveria estar pensando em alguma criança na África", disse o cantor em entrevista ao jornal australiano The Daily Telegraph.

Johnson afirma que prefere investir seu próprio dinheiro em trabalhos de caridade do que pedir doações aos fãs: "Faça um show beneficente, tudo bem, mas não na televisão mundial", disse ele.

O AC/DC parte semana que vem para a primeira turnê no país natal da banda, a Austrália, em nove anos.


Fonte: http://www.cifraclubnews.com.br/


Aqui o clipe do AC/DC com "You Shook Me All Night Long"

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mais uma banda a participar do "Simpsons"


A banda Coldplay é mais um dos grupos a participar do desenho "Os Simpsons".

No episódio a banda tocará em um show particular para Hommer e Bart, após o patriarca Simpson ter ganhado um milhão de dólares na loteria. O episódio comemora os 20 anos de vida dos Simpsons na TV.

O episódio foi ao ar nesta segunda-feira (31 de janeiro) nos Estados Unidos. Não há previsão para a transmissão do capítulo na TV brasileira ainda.


Fonte: http://www.cifraclubnews.com.br